Da mais illustre das nações da terra!
A minha triste Patria era tão bella,
E forte, e virtuosa! e ora o guerreiro
E o sabio e o homem bom acolá dormem,
Acolá, nos sepulchros esquecidos,
Que a seus netos infames nada contam
Da antiga honra e pudor e eternos feitos.
O escravo português agrilhoado
Carcomir-se lhes deixa juncto ás lousas
Os decepados troncos desse arbusto,
Por mãos delles plantado á liberdade,
E por tyrannos derribado em breve,
Quando patrias virtudes se acabaram,
Como um sonho da infancia!...
O vil escravo,
Immerso em vicios, em bruteza e infamia,
Não erguerá os macerados olhos
Para esses troncos, que destroem vermes
Sobre as cinzas de heroes, e, acceso em pejo,
Não surgirá jámais? — Não ha na terra
Coração português, que mande um brado
De maldicção atroz, que vá cravar-se
Na vigilia e no somno dos tyrannos,
E envenenar-lhes o prazer por noites