A VOZ.
É tão suave ess’ hora,
Em que nos foge o dia,
E em que suscita a lua
Das ondas a ardentia,
Se em alcantis marinhos,
Nas rochas assentado,
O trovador medita
Em sonhos enleiado!
O mar azul se encrespa
Co’a vespertina brisa,
E no casal da serra
A luz ja se divisa.