VIII
A UMA MULHER

Para tristezas, para dôr nasceste.
Podia a sorte pôr-te o berço estreito
N’algum palacio, e ao pé de regio leito,
Em vez d’este areal onde cresceste:

Podia abrir-te as flôres — com que veste
As ricas e as felizes — n’esse peito;
Fazer-te... o que a Fortuna ha sempre feito...
Terias sempre a sorte que tiveste!