XVI
DESPONDENCY

Deixal-a ir, a ave, a quem roubaram
Ninho e filhos e tudo, sem piedade...
Que a leve o ar sem fim da soledade
Onde as azas partidas a levaram...

Deixal-a ir, a vella, que arrojaram
Os tufões pelo mar, na escuridade,
Quando a noite surgiu da immensidade,
Quando os ventos do Sul se levantaram...