Na sombra do murtal, cujas flores a leve
Aragem, desgrinalda em turbilhões de neve,
Ella vagueia a sós... E como vai formosa!
Tem como uma frescura orvalhada de rosa
Na face... Em seu sorriso amanhece. E’ tão brando
O seu pisar, que o chão o acolhe suspirando.
— Eis o sol! — canta uma ave ao fitar-lhe a retina...
E por onde ella passa a sombra se illumina.
Descuidada e feliz, entre as arvores ella
Erra á toa. Sorrindo, as aves interpella.
Corre de flor em flor, salta de moita em moita.
Ora entre a ramaria o olhar travesso afoita