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LUIZA.


Ah, Victorino, não pensava que fosse assim ! A não ser.... este senhor, ficava eu hoje pisada por todo esta gente.


VICTORINO.


Agradeço muito a elle os seus fovores, e peço perdão á senhora : mas quando ouvi fallar que o padrinho estava cercado de inimigos, não pude dei- xar de acudir.


LUIZA.


Encontrou-o?


VICTORINO.


Sim. Houve intervenção da policia e tudo aca- bou por duas cutiladas.


AYRES.


Senhora, vejo que já não necessita do meu pres- timo : bem a pezar meu, deixo a sua companhia. O que me consola é que, graças a esta noite, por algum tempo lembrar-se-há de mim.


LUIZA.


Como de um amigo generoso, a quem devo tal- vez a vida. Vamo-nos, Victorino. Deus o guarde, senhor, e o felicite pelo bem que me fez.


AYRES.


Felicitar-me !... ah ! bem o podia a senhora, sem recorrer a Deus ! (Pausa. Luiza e Victorino partem).