lembrar mais do que prometeu a meu pai. Vá buscar o seu amigo!

— Agora?

— Neste momento, disse Guida levantando-se.

— Mas se não sei onde ele está!

— Daniel há de saber. Vou dizer-lhe que sele o seu cavalo e o acompanhe.

Chegando à porta, a moça deu as ordens necessárias.

— Mas, D. Guida, confesso-lhe que poucas relações tenho com o Nunes; depois que nos formamos há seis anos, é a primeira vez que nos encontramos. Mesmo em São Paulo, nunca fomos amigos; apenas conhecidos. Chegou à corte, não o visitei. Não me julgo pois com direito a procurá-lo assim de repente...

— Tudo isto o senhor devia ter pensado antes de se comprometer: agora tenha paciência. Seu pai costuma dizer que dívidas não se perdoam.

— Ainda há uma razão. Eu sei que o Nunes pôs aqui um escritório de advocacia, porque vi o anúncio; mas se procede bem, se