— How funny!... How funny!...
— Não se ria, Mrs. Trowshy! Isto que a senhora está vendo é uma obra-prima! Que vigor de colorido! Que tons brilhantes!... Os versos de certos poetas, se fosse possível pintá-los, saíam assim.
A mestra divertida com a travessura da menina, tomou tão vivo interesse, que segundo o seu costume entrou logo em colaboração. Mas Guida não estava de veia nesse dia, pois abandonando-lhe o pincel e a cadeira, esqueceu aquele divertimento e foi à cata de outro.
Deu duas voltas pela saleta, sem lembrar-se de cousa em que esperdiçasse o tempo, porque de lição, não queria ela saber naquele dia, e tinha resolvido na sua fantasia um sueto.
No fim de contas foi Sofia quem deu o tema para a nova travessura. Sentou-a Guida em uma cadeira defronte de si, com as patas dianteiras erguidas; e abrindo seu costureiro de pau-cetim embutido de ébano, dispôs-se a cortar para a felpuda cachorrinha um vestido de cauda à Pompadour, com dois tremendos pufos.
— Que está fazendo, Guida?