De Tito o arco, e ao pé do Palatino
De um mocho ouvimos hórridos gemidos,
Que os ares magoavam, ressoando
Do Coliseu nos longos corredores.
Um pouco repousamos sobre o muro
Do cesáreo palácio esboroado.
O mocho carpidor gemeu três vezes;
Os nossos corações se apavoraram,
E ambos involuntários suspiramos.
Tristes versos, que a mente ali ditou-nos,
Com lutuosas vozes repetimos.
Depois de meditar sobre os presságios,
Marchamos para o Flávio anfiteatro.
Co'um archote na mão, de estância em estância,
Cobertos de compridas, brancas vestes,
Como fantasmas gravemente andando,
Mais e mais o horror destes recessos
Destarte nossos vultos aumentavam.
Oh! quem pode narrar cenas tão fúnebres?
Do archote a luz o teto avermelhava,
Co'a fria luz da lua contrastando;
Cinéreo fumo, deslizando em ondas,