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Mas temo, temo que o peito,
De gemer já fatigado,
Em vez de cantar, exale
Um suspiro magoado.

Ah! temo, temo, acredita,
Que a minha fúnebre lira,
Em vez de entoar um hino,
Só triste nênia desfira.

Ah! tu cuidas, bela virgem,
Que é feliz todo o vivente?
Inda estás no albor da vida,
Tens uma alma inda inocente.

Não; tu me vês peregrino,
Errando de terra em terra:
Mas, oh, virgem, tu não sabes
Que dor o meu peito encerra.


Veneza, maio, 1835