Eis de meu coração a fida imagem.
Repetidos pesares pouco a pouco,
Males amontoados desde a infância
A existência me azedam.
Procuro embalde no festim da vida
Um lugar para mim. Se uno meu canto
Ao hino de alegria, a voz me falta,
E o coração suspira.
Oh Ancião de Téos, feliz foste;
Por amores contavas os teus dias!
Dias ditosos! Eu os meus numero
Só pelos meus pesares.
Mal vibravas da lira os fios de ouro,
Para de heróis cantar preclaros feitos,
Em vez de ressoar de Atride o nome,
Amor, dizia a lira.
E eu, oh destino! se de Amor intento
Terno o nome entoar, rebelde a lira