Em jogo pueril, vendando os olhos,
O infante, na planice, embalde ensaia
Da estrada andar em meio.
Ângulos forma; alfim se esbarra a um tronco;
Assim andamos nós olhivendados
Pela estrada da vida!
Cai-nos a venda do barranco às bordas,
Quando nas suas lúbricas crateras
Já nossos pés deslizam.
Vem a velhice, que melhor te escuta,
Refletimos então; porém que importa!
O tempo é já passado!
Do que serve ao cadáver o remédio?
Um mestre ao moribundo? um guia àquele,
Que marcha ao cemitério?