E tolhereis seus passos?
Corai, corai de pejo, envergonhai-vos
De encher o excelso assento de poeira,
De poeira que sois, que um leve sopro
Dispersa, e acaba, e nem vestígios deixa
Para o crástino dia.
Nulidades, que humanas formas cobrem,
Empolas, que se geram num minuto,
E que noutro minuto se desfazem,
Como bolhas de espuma, que brincando,
De tênue tubo o infante cair deixa,
E no meio da queda desaparecem;
Que fizestes, que em vossa glória fale?
Nada!... Passastes como secas folhas,
Que os ventos remoinham.
Basta, enfim basta de ilusão, de engano.
Mira a Pátria a grandeza;
Vós a empeceis; deixai o campo livre
À Juventude, do progresso amiga.
Eu vos saúdo, Geração futura!
Só em vós eu confio.