Mas é grande ardimento! Ave sem canto,
Longe de seu vergel peregrinando,
Em remontado vôo
Querer modular sons, cantar teu nome!
Simpática afeição, mágico impulso
A ti porém me arrasta;
E de prazer o coração no peito
Expande-se a teu nome, qual se expande,
Em perfumado eflúvio,
O doce aroma do ananás gostoso.
E tu, qual prazer sentes, quando tomas
Esse infante em teus braços?
Esse infante gentil, de heróis progênie,
Filho de Zenowiez, hoje sem Pátria
Que um Déspota roubou-lha?
Qual te anima alegria esperançosa,
Quando de Kosciuszko vês o sangue
Girar em suas veias,
E as estranhas nutrir-lhe ainda tenras?
Oh! como é grato levantar nos braços
O filho de um guerreiro,
Que malfadado sim, mas virtuoso,
Sobranceiro se mostra à sorte adversa!