Por ver alguns teus filhos,
Baldos de pundonor, como te olvidam.
Teus filhos... Ah! cubramos,
Se algum há, com desprezo o seu opróbrio.
Feras serpentes qu'entre mansas aves
Se aqueceram nos ovos, e mal nascem
Dilaceram os filhos,
E as próprias aves que lhes deram vida.
Malévolos sicários,
Raça espúria, sem Pátria, ermos de brio,
Já traidores alfanges afiando,
O ensejo só aguardam favorável
De ensopá-los no sangue
Daqueles a quem bens, e honra devem.
Não é pavor, nem susto
De aos pés calcado ser de intrusos Neros,
Nem de rojo levado ao cadafalso,
Que hoje arrancar-me de teu grêmio pode;
Nem a ambição me acena
Qu'eu vá mercadejar por longes terras.