São eles que te escoram,
E que te hão de elevar à Eternidade.
As solitárias ondas
Que hoje sonoras tuas: praias beijam,
Já outrora, não pedras, não espuma,
Mas cadáveres, e sangue arremessaram,
Cadáveres, e sangue
Dos nascidos nos teus sagrados bosques.
Se inimigos ousarem,
Armados contra ti, em frágeis lenhos,
Expelir o trovão, o raio, e a morte,
Abrir-se-hão estes mares a sorvê-los;
Seus lívidos cadáveres
Tuas areias juncarão de novo.
O coração pressago
Veemente palpita, e voz suave
Em meu peito ressoa, e me anuncia
Que o céu destes horrores te preserva;
O coração não mente;
A paz firmou-se em ti; seja ela eterna.