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Vítimas do erro, que ainda a Europa preme
Com cem braços de ferro; fugitivos,
Em teu grêmio cabal abrigo encontram.
Mãe desvelada não mais pronta acode
Com bondadoso peito ao tenro infante.

Qual da torrente que de alpestre fraga
Jorrando em catadupas marulhosas
Se ala equóreo vapor que o campo orvalha,
E em rios dividindo-se, e em regatos
A longes terras nutrimento envia;
Assim os sábios, que em teu seio abundam,
Manam nome, e saber aos outros povos.

Para teatro de espantosas cenas
Teu solo assinalou a Providência.
Aqui rompeu esse vulcão terrível,
Que o mundo inteiro alumiou co'as lavas,
E à fileira dos reis alçou os homens;
Aqui o rei dos reis, terror da Europa,
No trono colossal, firme no povo,
Honras, louros, e cetros repartia.

O jugo antigo, que a razão curvava,