Religião de amor, de paz, de vida!
Tu, que civilizaste a Europa toda,
E primeira na América lançaste
O gérmen da grandeza, a que ela aspira;
Tu, que marcas de Deus a majestade,
Os direitos do homem sobre a terra,
E o seu porvir sublime além da morte;
Tu, que aclaras os povos, e co'os povos
De progresso em progresso ovante marchas,
Como a mãe que acompanha o caro filho,
Sem que a tua divina essência percas;
Teus inefáveis dons benigna espalha
Sobre os filhos dos homens, sempre... sempre.
Religião, inflama, e purifica
Meus pensamentos, e conforto presta
Ao infeliz peregrino que te invoca,
E que só em teu grêmio paz encontra.
Milão, 17 de outubro de1834