pedra, na qual se refrangia a claridade exterior.

Passado longo trato nessa expectativa, soou enfim uma voz a gritar por detrás de grosso tronco de árvore:

— Entrega-te, bugre do inferno, senão morres!

Não teve resposta essa intimação; mas a voz depois de curta pausa continuou a bradar:

— Chegou o dia!... Vais sentir o gonzo deste braço, e saber para quanto presta o Suçuarana! Agora é que se quer ver a fama! Salta cá para fora, caborteiro, se és homem!...

Calou-se um instante o Gonçalo para escutar, e não ouvindo rumor na caverna, prosseguiu:

— Estás com medo, hein!... A valentia que arrotavas de papo cheio, fez víspora,