com estrepitosas gargalhadas e toda a sorte de motejos e gritaria.
Chegou por fim a vez de Miguel.
O caçador recebeu a clavina das mãos de um companheiro; carregou-a com a maior presteza, e levando-a ao ombro, desfechou o tiro sem hesitação.
Um jorro de chamas esguichou do tope do mastro. A boneca incendiada voava pelos ares, esfuriando aljôfares azuis, verdes e escarlates, que listraram a treva da noite e correram pelo espaço trêmulas e cintilantes como lágrimas de estrelas.
— Bravo! gritaram em coro os rapazes.
— Viva o Miguel! bradava Afonso abraçando o amigo.
As moças batiam palmas, chilrando de folia e contentamento; sobretudo Berta, que parecia uma criança, a dar