cruel, cobrou ânimo, embora não se pudesse esquivar à inquietação que lhe deixara o terrível susto.
Veio a tarde: o céu estava sereno, e coava-se no espaço uma aragem tão doce que Besita encostou-se ao peitoril da janela. Com a fronte descansada à ombreira, deixando cair para fora as longas tranças de seus lindos cabelos negros, que a brisa fazia ondular, embebia-se em contemplar a estrela vespertina, que cintilava no horizonte. Súbito, no esquecimento dessa cisma, uma estranha idéia despontou-lhe no espírito. Pareceu-lhe que, através da cintilação da luz, desenhava-se a imagem de sua mãe, a sorrir-lhe lá do céu e a chamá-la.
Então ouviu Zana um grito de terror, que se extinguiu em um gemido de angústia. Fora de si correu à alcova da