do despenhadeiro. Era Luís Galvão, não podia ser outro.
Cega, desvairada, a menina quis arrojar-se naquela direção para fazer parar o viajante, e impedir-lhe que passasse. Mas diante dela abria-se um barranco profundo. Lançando olhos ansiados em torno, lobrigou entre a folhagem um vulto negro; e ficou hirta. Reconhecera a camisa de baetão preto que trazia naquela manhã Jão Fera; e a um movimento de cabeça vira o colo musculoso distender-se como uma serpente.
Era, com efeito, o capanga, que, advertido pelo tropel dos animais, espreitava, com a faca apunhada, o momento de arrojar-se à frente.
Como dissera Luís Galvão ao almoço, o Bugre não feria de emboscada; lutava de rosto, e corpo a corpo, barateando a