ao fogão, para esvaziar ali o resto do saco. No velho alguidar esborcinado, deitou a farinha de milho; e sobre a tábua algum feijão e torresmos de carne de porco, embrulhados em folhas de couves.

Recostando-se então à aba da prateleira, a menina com os olhos fitos na preta começou em um tom brando e suavíssimo a repetir este acalanto:


Cala a boca, anda, nhazinha,
Ai-huê, lê-lê!
Senão olha, canhambola,
Ai-huê, lê-lê!
Vem cá mesmo, Pai Zumbi,
Toma, papa nhá Bebê!


À proporção que a menina cantava, à preta desrugava-se o rosto contraído por um espasmo, que lhe deixara impresso no semblante alguma profunda angústia. Uma vaga expressão de sorriso