fora necessário à menina para decifrar entre os sons ignotos e quase inarticulados, as palavras da cantiga, que ela dantes nunca ouvira.
Mas a pobre louca era uma das misérias sobre que se derramava como bálsamo a alma de Berta. Desde criança se habituara a passar aí algumas horas, de quando em vez; tornando-se moça vinha regularmente duas vezes por semana visitar a sua protegida e trazer-lhe o sustento.
Esperou Berta com a maior paciência que Zana acabasse de cantar; e então mostrando-lhe as provisões, conseguiu que ela comesse alguns bocados, dados por sua mão. Para que a doida abrisse a boca, porém, era necessário que a menina estivesse a repetir de momento a