soalho rangiam sobre os barrotes carcomidos.
Zana tinha parado junto à porta, em atitude de escutar outra pessoa, que porventura ali estivesse a falar-lhe. Os gestos rudes, mas expressivos; os esgares vivos e rápidos, que lhe cambiavam a móbil fisionomia, indício eram das impressões encontradas que abalavam esse espírito embotado.
Seguira Berta com ansiosa atenção os passos da louca, decorando seus menores movimentos, e observando-lhe amiúde a expressão do rosto. Cosida a ela como a sombra ao corpo, roçando-a muitas vezes a seu pesar, ou bafejando-lhe o rosto com o hálito, quando acaso se inclinava para espiar-lhe o semblante, nem assim Zana dava fé de sua presença.
Desde algum tempo, em uma de suas