da menina, sem ânimo de pôr os olhos no semblante dela.
“Está embriagado!” pensou Berta com indignação que se pintou em sua fisionomia.
Mas já a caridade vibrava as cordas mais suaves de sua alma, e o primeiro assomo de severidade se afogava nos eflúvios de uma compaixão inexaurível.
— Coitado! murmurou.
A blateração do Brás a surpreendeu nesse instante. Voltava com a roupa em frangalhos, a cara arranhada de espinhos, as mãos escoriadas, os cabelos emaranhados de gravetos, e todo ele coberto de pó ou lama. Trouxera presa uma cutia, que fora caçar para Berta, em troca da outra.
Quando a ia entregar à menina, vendo