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A urna eletrônica está em constante evolução. Mesmo sendo um grande acerto desde sua primeira utilização, muita coisa foi reformulada.

A bateria da primeira urna eletrônica não era uma bateria, era um conjunto, uma maçaroca de pilhas de níquel-cádmio, comuns, recarregáveis, uma emendada na outra.

E você punha para carregar como se fosse um conjunto de pilhas. Não funcionou direito, óbvio, mas era a solução que tinha.

Para a segunda urna, já era bateria, igual à bateria de motocicleta.

O teclado da primeira urna era igual à balança de açougue, aquele teclado de membrana. Horrível. A pessoa apertava, a urna caía da mesa, não tinha retorno tátil.

Você pode observar que nessas maquininhas de cartão, você tecla e tem retorno tátil, você sente no dedo que a tecla desceu e subiu.

E a gente teve que trabalhar nisso. Teve que trabalhar no saquinho plástico onde você põe o boletim de urna para não apagar. A tinta da bobina tinha que durar 5 anos, mesmo em contato com o plástico. Estudamos muita coisa em função da primeira urna”, explica Toné.

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