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possibilidade de se utilizar fones de ouvido, para que eleitores com deficiência visual possam receber sinais sonoros com indicação do número escolhido.

Menos visíveis aos olhos do eleitor são as alterações realizadas na parte interna da urna, principalmente as referentes à segurança.

Existe, no TSE, um grupo técnico dedicado exclusivamente a tratar da evolução da urna, seus componentes físicos e softwares, garantindo a segurança de todo o processo eleitoral.

Durante o processo de votação

A urna eletrônica brasileira possui dois terminais: um refere-se ao mesário e o outro, ao coletor de votos, onde o eleitor digita. No terminal do mesário, é inserido o número do título, verificando se o eleitor é daquela sessão eleitoral e se está apto a votar. Caso esteja correto, o eleitor é liberado para votar em seus candidatos.

Após a votação, a urna registra a indicação de que aquele eleitor votou, gravando essa informação e os votos em ordem aleatória. O sistema de embaralhamento impede que se verifique em quais candidatos o eleitor votou, garantindo o sigilo do voto e obedecendo à Constituição.

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