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a invasão por hackers.

Mesmo não havendo possibilidade de invasão nas urnas eletrônicas, nos dias que antecedem as eleições, os técnicos do Tribunal Superior Eleitoral se preparam para serem atacados por hackers de todo o mundo. São, em média, 200 mil tentativas por segundo de quebrar o sistema de segurança da urna eletrônica, sendo que ninguém nunca conseguiu adulterar o sistema.

O TSE adota uma série de procedimentos, rotinas e verificações para garantir a segurança do processo de votação. O engenheiro Antonio Esio Salgado afirma que é impossível violar o processo eleitoral, tanto na urna, durante a votação, quanto na apuração dos votos. Ele explica que todo o sistema é criptografado e cada urna possui um chip com o sistema. Nas vésperas da eleição, o chip é instalado nas urnas, na presença de representantes do Tribunal Superior Eleitoral, dos partidos políticos e coligações, do Ministério Público, da Ordem dos Advogados e de demais instituições previstas em lei. Após a instalação, é aplicada uma resina e um lacre, com o selo da eleição.

O software utilizado nas urnas é tornado público seis meses antes da eleição. Qualquer cidadão pode ter acesso ao software. As fotos e os nomes dos candidatos são de responsabilidade dos

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