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eleições realizadas em 2016, é que, no dia anterior à eleição, há um sorteio de urnas, que são apanhadas nos locais onde elas estiverem, muitas vezes de helicóptero, e são trazidas para uma central de apuração. E ali se faz uma votação simulada, acompanhada por todos os partidos. Para o local de onde foi tirada a urna, manda-se uma urna nova, com a mesma programação. Só para se fazer uma checagem pública e saber se não há manipulação. Os partidos não mandam mais representantes para acompanhar, não se interessam, de tão tranquilos que estão com a fidelidade da programação e da própria urna.

O processo acontece em todos os estados e começa cerca de um mês anterior à data da eleição. O trabalho para a auditoria se inicia com Tribunais Regionais Eleitorais - TREs, que devem, em sessão pública, em até 30 dias antes das eleições, nomear uma Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas.

Essa comissão deve ser composta por: um juiz de direito, que será o presidente; e, no mínimo, seis servidores da Justiça Eleitoral, sendo pelo menos um da Corregedoria Regional Eleitoral, um da Secretaria Judiciária e um da Secretaria de Tecnologia da Informação.

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