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estatisticamente, que isso é prejudicial”, explicou Toné.

Foram utilizadas urnas com voto impresso em todas as seções eleitorais de Sergipe, do Distrito Federal e em mais 73 municípios do país, com a participação de cerca de 7 milhões de eleitores.

Os custos para a implantação foram muito altos. O tempo de votação nas seções com voto impresso foi superior ao tempo nas seções onde não havia. Além disso, o número de panes nas impressoras foi expressivo e o procedimento de carga dos programas foi mais demorado.

Giuseppe Janino acompanhou essa experiência e relata:

Foi o caos. No Distrito Federal a votação foi até uma hora da manhã. E se verificou toda a problemática.

O mais grave é voltar a mão do homem no processo, aquilo que foi eliminado em 1996, que era a fonte de toda a fraude.

Quando tem a impressão do voto, o eleitor vota, a máquina imprime o voto, verifica a impressão no vidro e vai para um saco plástico, ninguém vai tocar. Mas, depois, alguém vai contar. Como vai contar? Vai se jogar esse voto em cima de uma mesa, vai botar a mão do homem para contar. Não tem outra forma.

Existem pessoas bem-intencionadas que acreditavam que isso realmente daria maior transparência e outras, realmente

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