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Em 2018, o Senado Federal arquivou uma Sugestão Legislativa (SUG nº 39 de 2017) enviada ao Portal e-Cidadania por um cidadão do Paraná, que solicitava o retorno das cédulas de papel e de urnas de lona para a eleição de 2018.

Na campanha para as eleições presidenciais de 2018, o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, começou a fazer declarações contra o uso da urna eletrônica, dizendo que, caso perdesse as eleições, estaria clara a ocorrência de fraude.

Após ser eleito no segundo turno das eleições, sua campanha contra o uso das urnas eletrônicas se intensificou com acusação de fraude: “pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu fui eleito no primeiro turno, mas, no meu entender, teve fraude. E nós temos não apenas palavra, temos comprovado, brevemente quero mostrar, porque precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos. Caso contrário, passível de manipulação e de fraudes (…)”, declarou num evento realizado com apoiadores do governo, em Miami, em março de 2020.

Após as eleições presidenciais dos Estados Unidos, Bolsonaro retomou o assunto: “Se nós não tivermos o voto impresso em 22, uma maneira de auditar o voto, nós vamos ter problema pior que

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