voto impresso, nesse aspecto, pode consistir em um instrumento para iludir o eleitor. Vota-se João, lê-se João no comprovante e acredita-se na integridade do sistema, mas, na apuração, João pode desaparecer ou se tornar José pela própria ação humana.
- Se usado apenas para fins de auditoria, o voto impresso cria outro problema. Quem seria o responsável por essa auditoria? Se for o TSE, as desconfianças dos defensores do voto impresso permaneceriam. Se ela ficar a cargo do partido que a deseja, por que confiar mais em um partido adversário político que na autoridade eleitoral?
- Ademais, ao agregar a todos os processos envolvidos na eleição atual um código de gerenciamento de impressão, impressoras e cédulas de papel, sob a justificativa de proteger o sistema, sua “superfície de ataque” é aumentada. Em outras palavras, as chances para possíveis fraudes se multiplicam.
- Além das já citadas adições ou supressões de comprovantes impressos, é possível, em tese, se a premissa é que softwares são fraudáveis, gerenciar a impressora para produzir mais votos impressos que aqueles indicados pelos eleitores, o que seria suficiente para anular os votos de uma seção.
Seria possível também, em tese, como já sinalizado, associar o