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causados, em sua maioria, pela ação humana na manipulação de votos, seja na coleta, seja na apuração.

A urna eletrônica não chegou sozinha para modernizar e proporcionar mais segurança e transparência no processo eleitoral brasileiro. Junto com a urna, houve toda uma revolução silenciosa de preparação da Justiça Eleitoral para enfrentar o desafio de adotar tecnologia em seus processos. Foi, e continua sendo, necessário investimento em modernização do cadastro de eleitores, processamento de contagem de votos, uso das mais recentes tecnologias de comunicação de dados, desenvolvimento de soluções próprias de aplicativos baseados em sistemas livres, soluções de segurança da informação, e muitas outras ações.

A Justiça Eleitoral teve de sair de uma situação, no início dos anos 90, onde parte do processamento de dados em eleições era feito por terceiros, para então alcançar, nos dias de hoje, uma situação de infraestrutura própria, dimensionada de maneira extremamente racional, com capilaridade de cobertura de mais de 5.000 municípios, com todos seus escritórios contando com recursos mínimos de processamento e comunicação de dados, com o objetivo de levar segurança no cadastro de eleitores e

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