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tentativa de fraude que caiu no esquecimento”, de Mauro Silveira, e “Plim Plim - a Peleja de Brizola Contra a Fraude Eleitoral”, de Paulo Henrique Amorim e Maria Helena Passos.

O objetivo da fraude era impedir a eleição do candidato {{w|Leonel Brizola]], do recém-criado PDT, que disputava o governo do estado do Rio de Janeiro com o favorito Miro Teixeira do PMDB, o candidato do regime militar, Wellington Moreira Franco do PDS, a herdeira do lacerdismo, Sandra Cavalcanti do PTB, e Lysâneas Maciel do PT, que disputava sua primeira eleição majoritária.

Anistiado, após 15 anos de exílio político, Brizola era o azarão da disputa. Durante a campanha, cresceu consideravelmente e ultrapassou o favoritismo de Teixeira.

Nessa época, utilizava-se o sistema de cédulas de papel. A apuração dos votos era realizada nas mesas coletoras, das quais os resultados parciais seguiam para a totalização nas zonas eleitorais.

No Rio de Janeiro, para a totalização geral dos votos, foi contratada a empresa Proconsult, que prometia agilidade e confiabilidade de resultados em tempo recorde, cerca de 5 dias.

A tentativa de fraude ocorreu na etapa final, a totalização geral dos votos, de responsabilidade da Proconsult. Os programas

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