conseguido oferecer um modelo acessível, resistente, facilmente transportável às regiões mais distantes e que assegurasse tanto o sigilo do voto, quanto uma apuração confiável.
Foi somente a partir da década de 1980 que a informatização do voto pôde começar a sair do papel, com a consolidação de um cadastro único e automatizado dos eleitores.
Até então, o cadastro de eleitores era feito regionalmente. Cada localidade possuía seu próprio cadastro. Quando ocorriam as eleições, a Justiça Eleitoral reunia todos os resultados obtidos e contabilizava o resultado da eleição.
Havia muita discrepância, principalmente relacionada ao número de eleitores. Havia muitas falhas nos registros. Alguns eleitores eram cadastrados em mais de um município, já que não havia um controle nacional.
Em 1984, iniciou-se uma ampla reforma na Justiça Eleitoral, para unificar o cadastro de eleitores.
Em cada estado foi criado um Tribunal Regional Eleitoral, para cuidar de seus cadastros, sob a orientação do Tribunal Superior Eleitoral.
O TSE passou a ser o coordenador das eleições e os TREs os executores. Os desembargadores dos TREs têm amplos poderes e