Tribunal, para dar início ao trabalho de desenvolvimento da informatização do voto.
Hoje, Paulo Camarão conta que, se tivesse noção do tamanho da responsabilidade e do pouco tempo disponível, não teria aceitado o desafio.
“Quando cheguei, eu não tinha noção do tamanho de tudo que enfrentaria, eu e todos que participaram comigo. Primeiro, devido à imensidão de um projeto desses, que veio mexer com a Justiça Eleitoral brasileira, que veio mexer com o povo brasileiro no ato de eleger seus representantes. Segundo, o tempo que o Ministro nos deu! Ele disse: eu quero a urna eletrônica em 30% do eleitorado brasileiro na eleição de 1996. Então tínhamos pouco mais de um ano para implementar um projeto tão grandioso como este.”
Além de Paulo Camarão, o Ministro Velloso pensou em convidar grandes nomes relacionados às ciências políticas, direito... diversas áreas de conhecimento.
Camarão conta que o Ministro Velloso afirmava: “não vamos inventar nada, sem antes nos aprofundar naquilo que nós queremos”. Para isso, criou a Comissão de Informatização das Eleições Municipais de 1996, apelidada pela mídia por Comissão