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Aí pensamos: Para quê? Como é a eleição? Como o pessoal do TRE trabalha? Como é feita a comunicação entre eles? A gente não tinha a mínima ideia.

Para auxiliá-los, o secretário de informática do TRE de São Paulo foi ao INPE, a fim de explicar tudo sobre as eleições e o funcionamento dos TREs, dos cartórios eleitorais, das seções etc.

Foi necessária uma reunião com os secretários de informática de todos os TREs do país. A reunião, realizada em Brasília, durou três dias.

Era necessário entender como as eleições funcionavam em cada estado, como os servidores trabalhavam, como eram realizadas as eleições, para que seriam utilizados os computadores, que tipo de trabalho fariam, como queriam interligar tudo... E, naquela época, a Justiça Eleitoral possuía pouquíssimos computadores.

Em duas semanas, conseguiram elaborar todo o projeto.

Estudaram todas as particularidades de cada TRE e definiram que seriam necessários 27 servidores, junto com a rede local, para os 27 tribunais e interligados com Brasília. Os poucos microcomputadores que havia nos TREs foram aproveitados e interligados. Missão cumprida!

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