— Então, minh'ama.
— Ora, Felícia... deixa-me. Não sei onde é que tens o juízo. Se eu soubesse que era para isso...
— Vosmecê está aborrecida?
— Ah! não... não hei de estar. Cansar-me para ver patacoadas.
— Vosmecê não esperou.
— Não esperei... Esperar o quê? - Parou na sombra e, baixinho, em tom severo: Olha, eu creio em Deus, creio no seu poder e na sua misericórdia... Ninguém é mais crente do que eu, mas não posso admitir essas coisas. E por essas e outras que anda, por aí, tanta gente maluca. Vamo-nos embora.
— Minh'ama está zangada comigo?
— Não, não estou zangada contigo, tu crês. Eu é que aqui não ponho mais os pés.
— Por que, minh'ama?
— Eu?! Isto até devia ser proibido. É porque a polícia não sabe.
— Não fale assim, minh'ama.
Ela insistiu:
— Devia sim, devia ser proibido. Olha, se eu tiver de encontrar Violante, hei de encontrá-la. Há de ser o que Deus quiser. Ela há de lembrar-se de mim, porque tem coração, mas aqui?! aqui...! nunca mais!
— Se vosmecê tivesse fé...
— Qual fé! Olha, eu te digo: pensei que saísse