comer; está até agora com o café que tomou de manhã. Tem dormido muito; sempre que vou ao quarto encontro-a dormindo.
Paulo empalideceu, compreendendo que a velha descobrira a cena da noite e que começava a hostilizar a mulata. Resolveu defendê-la a pé firme, sustentá-la, custasse o que custasse. Não trocaram mais palavras toda a tarde. A noite, quando ele se foi despedir, ela mal o abençoou.
— A senhora está sentindo alguma coisa?
— Não.
— Eu tenho que fazer, mas se está incomodada, não saio.
— Não tenho nada.
— Então, até logo.
Ritinha não o acompanhou à porta, e ele, ao despedir-se, falou para que a mãe ouvisse:
— Pode dormir tranqüila, Dona Ritinha; eu levo o trinco. Boa noite.