se, perguntou - "Se queriam alguma coisa da botica. Ia num pulo." O homem tranqüilizou-o:
— Isto passa, e sentou-se à beira da cama, afagando Violante, enxugando-lhe o rosto.
Houve um momento de calma, ela pareceu haver adormecido. De repente, porém, rompeu a chorar e todos desabafaram: "Agora sim. Era disso que ela precisava." E, discretamente, retiraram-se, deixando-a só com o irmão e o amante.
Quando ela recobrou os sentidos, quis ver a mãe, o homem opôs-se:
— Tem tempo. Estás muito nervosa. Descansa.
Ela, então, indagou como fora; e ao irmão:
— Por que não me mandaste dizer que ela estava tão mal? Coitada de mamãe! A que horas foi? E o enterro?
O amante consolou-a:
— Não te preocupes, há de arranjar-se tudo à tua vontade.
Paulo esmoía desculpas, muito humilde.
Só muito tarde, providencialmente, Mamede aparecera. Não tinha uma pessoa para mandar - estavam os dois sós, acompanhando-a - ele e aquela moça; a vizinha chegara depois. Demais, fora tudo tão rápido. Ainda na véspera ela conversara até tarde, muito calma; até pedira café. Uma coisa inexplicável!... e passeava arrepelando-se. Vendo, porém, que o homem sentava-se à beira da cama, oferecendo o ombro