UBIRAJARA
Pela margem do grande rio caminha Jaguarê, o joven caçador.
O arco pende-lhe ao hombro, esquecido e inutil. As flechas dormem no coldre da niraçaba.
Ora veados saltam das moitas de ubaia e vem retouçar na gramma, zombando do caçador.
Jaguarê não vê o timido campeiro, seus olhos buscam uni inimigo capaz de resistir-lhe ao braço robusto.
O rugido do jaguar abala a floresta; mas o caçador tambem despreza o jaguar, que já cansou de vencer.
Elle chama-se Jaguarê, o mais feroz jaguar da floresta; os outros fogem espavoridos quando de longe o presentem.