Itaquê, pai de Pojucan. Tenho em face o matador de meu filho; mas elle é meu hospede!
«Chefe dos araguayas, tu és um joven guerreiro; pergunta a Camacan que te gerou, qual deve ser a dôr do pai, que não póde vingar a morte do filho.
O grande chefe vergou a cabeça ao peito, como o cedro altaneiro batido pelo tufão.
Pojucan tinha sua taba mais longe, na outra margem do rio. Elle partira na ultima lua para rastejar a marcha dos tapuias; e voltava senhor do caminho da guerra quando encontrou Ubirajara.
Seu pai e os guerreiros de sua taba pensavam que elle buscava na floresta o caminho da guerra. Mal sabiam que a essa hora esperava prisioneiro na taba dos araguayas o combate da morte.
Anciões e guerreiros emmudeceram. Todos respeitaram a dôr do pai e não ousavam perturbal-a.
Jacamim, a mãe de Pojucan, approximara-se. O grande chefe ouviu seu gemido.
— A esposa de Itaquê não chora na presença do matador de seu filho.
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