Os olhos de Jaguarê seguiram o passo ligeiro da formosa caçadora, como o gua- chimim que rasteja a zabelê.
Quando ella desappareceu, o joven caçador recostou-se ao tronco da emburana e esperou.
Do outro lado da campina assoma um guerreiro.
Tem na cabeça o kanitar das plumas de tocano e no punho do tacape uma franja das mesmas pennas.
E' um guerreiro tocantim. De longe avistou Jaguarê e reconheceu o pennacho vermelho dos araguayas.
As duas nações não estão em guerra, mas sem quebra de fé pôde um guerreiro, cansado do longo repouso, offerecer a outro guerreiro combate leal.
Quando o tocantim armou o arco, Jaguarê já tinha brandido o seu e disparado no ar uma setta, mensageira do desafio.
Respondeu o guerreiro disparando tambem uma flecha no ar, para dizer que aceitava o combate.