pho, que era como o rugido do vento no deserto:
— Eu sou Ubirajara, o senhor da lança, o guerreiro invencível que tem por arma uma serpente.
«Eu sou Ubirajara, o senhor das nações, o chefe dos chefes, que varre a terra, como o vento do deserto.»
O heróe estendeu a vista pela campina, e não descobriu mais o inimigo, que se sumia na poeira.
Ubirajara lençou-lhe seus guerreiros, que tinham fome de vingança; porém o terror de de sua lança dava azas aos fugitivos.
Desde esse dia nunca mais um tapuia pisou as margens do grande rio.
Ubirajara voltou á cabana, onde o esperava Aracy.
A esposa despiu as armas de seu guerreiro, enxugou-lhe o corpo com o macio cotao da monguba, e cobriu-o do balsamo fragrante da embaiba.
Depois encheu de generoso cauim a taça vermelha feita do coco da sapucaia; e aplacou a sede do combate.