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UBIRAJARA

Desde esse momento, Jurandyr não foi mais estrangeiro na taba dos tocantins. Pertencia á oca de Itaquê, e devia, como servo do amor, trabalhar para o pai de sua noiva.

Os guerreiros, captivos da belleza de Aracy, conheceram que tinham de combater um adversário formidavel; mas seu amor cresceu com o receio de perder a filha de Itaquê.

Jurandyr tomou suas armas e desceu ao rio. Era a hora em que o Jacaré boia em cima das aguas como o tronco morto; e a jaçanan se balança no seio do nenuphar.

O manaty erguia a tromba, para pastar a relva na margem do rio. Ouvindo o rumor das folhas, mergulhou na corrente, mas já levava o arpéo do pescador, cravado no lombo.

Jurandyr não esperou que o peixe ferido desenrolasse toda a linha. Puxou-o para terra; e levou-o ainda vivo á cabana de Itaquê, onde tres guerreiros custaram a deital-o no giráo.

As mulheres cortaram as postas de carne e os guerreiros cavaram a terra para fazer as grelhas do biariby.

Jurandyr partiu de novo e entrou na flo-