aias muito velhas, sentadas em escabelos, fiavam junto da janela, onde cresciam manjericões. Um servo trouxe uma malga enorme, onde uma enorme colher de pau vinha espetada na espessura dos legumes e das febras de carne. Com a cabeça baixa, Cristóvão devorava: - mas, junto da porta escura, subiam, vindos de baixo, gemidos de homens como no esforço de carregar um fardo muito pesado: Cristóvão deixou a colher, limpou a boca com as costas da mão, e desapareceu sob o arco escuro: e daí a momentos subia trazendo às costas uma vasta pipa de arcos de ferro: atrás vinham dois homens, limpando ainda o suor, a arquejar. Para recompensar Cristóvão, o cozinheiro ofereceu-lhe uma terrina cheia de vinho: ele bebia lentamente, segurando-a nas duas mãos, com os olhos cerrados.
Depois, apanhando o seu barrete de pele de coelho, saiu. As aias corriam às janelas para o ver. De sobre as ameias os homens de armas debruçavam-se: ele caminhava, confuso, coçando devagar a grenha.
No entanto o Inverno sobreveio. Os caminhos estavam brancos de neve. E sobre os ramos descarnados e nus, os pássaros caíam mortos. Uma tarde o pai de Cristóvão voltou pálido da floresta, e sentou-se à porta a olhar o Sol que descia ao fundo do vale. Cristóvão estava adiante, sentado, encabando toscamente uma lâmina de foice. Quando o Sol