O sítio onde se encontravam era num claro de árvores derrubadas, à orla do bosque. Havia ali uma torre outrora erguida pelo conde da Ocitânia. O Diabo um dia derrubara-a; e ainda se distinguiam nas pedras tisnadas os vestígios das garras do Tentador. Um terror afastava dali os passos humanos mas a abundância das flores silvestres, a doçura dos musgos, oferecia, aos audazes que lá chegavam, um asilo fresco de paz silvana. Era ali que se encontravam Alfredo e Etelvina. Para chegarem mais depressa, Cristóvão tomava Alfredo aos ombros, e com passadas de côvados, saltando as ribanceiras, transpondo os lameiros, chegava lá primeiro, ao cair fresco da tarde. Por um caminho que contornava a colina, viam descer Etelvina, que levantava o seu vestido cinzento,