a amnistia, cada um solta um ah! de satisfação e de alívio, e volta para o seu quartel!

Ainda tendes medo, patriotas da Arcada?

E não se deve esquecer ainda esta circunstância: o índio das nossas possessões é de uma debilidade gelatinosa.

Anémico, miudinho, assustadiço, consumido pelo sol, mal sustentado de arroz, o

índio cai de bruços com uma carícia no rosto, e morre com uma palmada na espinha. E uma fraqueza comprometedora. As pessoas inexperientes e impacientes fazem um prodigioso consumo de índios. Um empurrão, e o índio tomba — na eternidade. Não há talvez desembargador algum em Goa que não tenha, com a sua mão grave e jurídica, assassinado um índio! Dá-se uma pancada leve no ombro do índio — - ele cambaleia, suspira, nesse dia come pouco, no outro estende-se ao sol a gemer, começa a beber muita água, e morre.

Depois, o soldado índio, mal ouve o nome de paqueló — treme. Aí vem o paqueló

— foge! Vê o paqueló — atira-se de bruços, já moribundo.

Há tempos, em Mapuçá, um regimento de 400 praças revoltou-se. Sai para a rua e vem fazer babadé para defronte da casa do comandante. O comandante, à janela, em chinelas, tomava café,