Algumas léguas ao sul do Monte Puracê, emanam do solo as águas do Iapurá, que, de campina em campina, de bosque em bosque, passam o Equador e entram no grande Império americano, para aí, espumando, confundir-se com as ondas do soberano dos rios, o Amazonas.

O viajor que subir a sua margem esquerda encontrará a modesta povoação de S. João do Príncipe, e se continuar a subir, ver-se-á logo em uma espaçosa várzea matizada de transparente verdura, que, de um lado, se estende a perder de vista, de outro, metamorfoseia-se em floresta, correndo por entre o Iapurá e montanhas tapetadas de um esverdeado sombrio, que corcoveando qual monstruosos golfinhos vão ao longe desmaiar em azul o seu colorido suave.

O povoado e essa extensa planície comunicam-se por uma estreita picada.